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Carta aos Críticos, por Marceu Vieira.
Críticos musicais desanimados com a renitência da grande indústria cultural e seus valores tão mesquinhos, e que se ressentem, por isso, de conhecer bons compositores contemporâneos, deveriam mergulhar um pouquinho na obra de Oswaldo Gusmao, carioca criado em Copacabana, 48 anos, camarada, além de muito talentoso, gente boa.
Por “um pouquinho”, entenda-se ouvir “Sambas de amor e humor”, quarto CD do Oswaldo, lançado pelo selo Cedro Rosa, de Tuninho Galante. O disco é uma coletânea de sua obra já gravada, acrescida de três faixas inéditas. São 14 músicas ora de amor, ora de humor, ora de amor e humor, tudo junto. Quem gosta de boa música e de boa letra terá o que refletir e o que dizer depois de ouvi-las.
A ficha técnica já faz de “Sambas de amor e humor”, o nome do CD, um disco diferenciado, superior. Tocam nas gravações gigantes como Carlos Malta, Alceu Maia, Cláudio Jorge, Wilson das Neves, os irmãos Henrique e Beto Cazes, Luís Filipe de Lima, Daniela Spielmann, Eduardo Neves, Pedro
Amorim, Marcelo Bernardes, Zé Paulo Becker, Humberto Araújo, Itamar Assiére, o saudoso mestre Trambique, Jorge Helder, Chico Chagas, Oscar Bolão, tantos outros, gente que não cede a reputação a qualquer bolacha de CD.
A reunião de canções diz muito do menino que, aos 8 anos de idade, interessou-se pela obra de compositores antigos e se apaixonou por Noel Rosa, sobretudo por Noel, e, além dele, por Ary Barroso, Lamartine Babo, Wilson Batista, Geraldo Pereira...
Miúdo, Oswaldo foi atraído pela vasta discoteca do pai, especialmente a dos anos 1930, e se deixou levar pela curiosidade. Com 9, sua diversão era ir a sebos e comprar discos de 78 rotações. Adolescente, já fazia paródias das músicas religiosas do Colégio Santo Inácio, onde estudou, e de jingles de comerciais que ouvia no rádio e na TV.
Aos 18, começou a compor as canções de seu primeiro disco, “Olha, Zé”, produzido pelo amigo Pedro Luís (o da Parede e do Monobloco) e lançado, inicialmente, de forma independente, com o dinheiro da venda de seu Fiat Prêmio velho de guerra. “Olha, Zé” venceria o Prêmio Sharp de Música em 1998, na categoria revelação de samba, e seria relançado pela Rob Digital.
Dali em diante, Oswaldo não parou mais. Lançaria, em sequência, “As árvores”, em 2005, e “Serenata”, em 2007, ambos pela Dubas – este último, contemplado pelo Projeto Petrobras Cultural. Todos esgotaram, e o garoto já crescido, que precisou cursar faculdade de Direito para ganhar a vida, sem ter como vender seus discos aos interessados nos shows noite afora, decidiu, agora, reunir 11 composições significativas de sua carreira neste CD de 14 faixas em que se (re)apresenta.
“Sambas de amor e humor” já diz a que veio na primeira música, uma das mais bonitas do disco – e da carreira dele. Em “As árvores”, é possível perceber a influência de Noel sobre Oswaldo, seu fino humor, o jeito de quem ri de si mesmo. Não só no inusitado dos versos (“Meu único amor no mundo são as árvores!/Só elas, com segurança, não me desprezam”), mas também no timbre natural do seu cantar. Com arranjo de Luís Filipe de Lima, que também toca os violões de seis e de sete cordas, a faixa traz o cavaquinho de Alessandro Valente, o violão tenor de Pedro Amorim, as percussões de Beto Cazes e PC, além da flauta baixo de Carlos Malta.
“Queria que fosses minha”, de Oswaldo e do parceiro Júlio Moura, dá nome à segunda faixa e ao sentimento que toma qualquer compositor ao ouvi-la (que autor não gostaria de ter composto verso tão perfeito quanto “queria que fosses minha/que nem o gato diz pra sardinha...”?) Bonito samba, arranjado pelo próprio cantor, com Eduardo Neves na flauta e no sax tenor, Itamar Assiére no piano, Alceu Maia no cavaquinho, Cláudio Jorge no violão, Jamil
Joanes no baixo e Márcio Bahia na bateria, além de Fabiano Krieger, Felipe Rocha, Luís Filipe de Lima e Oswaldo nas palmas. Palmas pra ele!
Também merece palmas a terceira faixa, uma das três inéditas, em que surpreende com a ótima letra de “O voo da mosca”, valsa de Jacob do Bandolim – que ele descobriu em suas pesquisas e soube cobrir tão bem com versos. O arranjo e as flautas são de Carlos Malta, única companhia da voz de Oswaldo, que, na gravação, parece cantar sem respirar.
A influência de Noel volta nos versos de “Aquela mulher”, quarta faixa, samba divertido em que ele diz: “Antes de ter você/Tive alguém que fez de tudo/Que pôde fazer pra me enganar/Aquela mulher só me dava azar.” Com mais um arranjo de Luís Filipe, que também assina o violão de sete cordas, traz Fabiano Sagalote no trombone, Alceu Maia no cavaquinho e no banjo, Cláudio Jorge no violão de seis, Marcelinho Moreira e Paulino Dias nas percussões, e um coro de vozes masculinas formado por Daniel Vasques, Fabiano Krieger, Felipe Rocha, Leandro Vasques e Pedro Monteiro.
“Nadando nos olhos”, quinta faixa, é mais um bom samba com arranjo Oswaldo. O violão e o pandeiro são de Luís Filipe. O cavaquinho, de Alessandro Valente. A guitarra, de Virgílio Gomes. O teclado, de Paula Faour. O sax soprano, de Daniela Spielmann. A flauta, de Roberto Meier. As percussões, de mestre Trambique. A bateria, de Fernando Pereira. O baixo, de Rodrigo Sebastian.
Em “Oriental”, sexta faixa, Oswaldo mostra seu talento no ijexá. É dele e de Luís Filipe (que aqui toca guitarra havaiana) o excelente arranjo. Completam o time de músicos Eduardo Neves (flauta), Cláudio Jorge (violões), Kassin (baixo e palmas), Naife Simões (agogôs) e Márcio Bahia (bateria).
CD que segue, a sétima faixa traz o samba-choro “Serenata”, bonito toda vida, em outro arranjo de Luís Filipe. “Se eu me afastar/Pra onde quer que vá/Só acharei saudade.” Os violões são de Zé Paulo Becker. O sax soprano, de Eduardo Neves. O baixo, de Jamil Joanes. O cavaquinho, de Henrique Cazes. O violão de sete cordas, de Luís Filipe. As percussões, de Beto Cazes.
A oitava faixa é “Poente”, beleza de xote que Oswaldo prefere chamar de “toada urbana”. O arranjo é de Alessandro Valente. O violão e o pandeiro, de Luís Filipe. As flautas, de PC Castilho. A percussão, de Beto Cazes. O acordeão, de Chico Chagas. O baixo, de Jorge Helder. Os efeitos, de Alexandre Brasil.
A nona é daquelas que merecem ser ouvidas mais de uma vez. “Hino da CAFERJ” é marcha carnavalesca divertida e primorosa. O arranjo é de Carlos Malta – que também toca saxes barítono, tenor, soprano e alto na faixa, além de flauta e flautim. O trompete e o flugel são de Nelson de Oliveira. A tuba, de Carlos Vega. O bumbo, a caixa e o prato, de Rodolfo Cardoso. No coro, estão Pedro Luís, Luís Filipe de Lima, Carlos Fuchs e o próprio Oswaldo.
Um recado contundente aos maus políticos surge na décima faixa, “Sorriso”, samba que ironiza o riso dos ladrões do dinheiro público nas fotos dos jornais. O arranjo dos sopros é de Oswaldo. O da base, mais uma vez, de Luís Filipe, que toca os violões de seis e sete cordas. O cavaquinho é de Alessandro Valente. A flauta, de Leonardo Miranda. Alexandre Caldi faz o sax tenor. Beto Cazes, as percussões. Wilson das Neves, a bateria.
A segunda inédita do disco chega na décima primeira faixa, a marchinha “Menina black bloc”, sátira das manifestações de junho de 2013, quando as ruas das capitais brasileiras foram tomadas por jovens que protestavam contra tudo. Finalista do tradicional concurso de marchinhas da Fundição Progresso, em 2014, tem arranjo de Paulo Aragão, violão de Domingos Teixeira, cavaquinho de Ignez Perdigão, baixo de Rodrigo Vila, bateria de Cassius Theperson, surdo de Thiago da Serrinha, trompetes de Altair Martins e Jéferson Victorio, trombone de Fernando Jovem, sax alto de Marcelo Bernardes, sax tenor de Joana Queiroz e coro de Pedro Paulo Malta, Mariana Bernardes, Clarice Magalhães, Alfredo Del Penho, Lali Maia e Matias Corrêa.
A terceira inédita é “Lamentos de um fissurado”, décima segunda faixa, samba-choro que fala aos corações partidos: “Mas o que eu quero com você/É nada, nada com você (...)/O que eu preciso de você/É não precisar te querer.” O arranjo e o piano, único acompanhamento, são do próprio autor.
“Maior barato”, penúltima faixa, é um, digamos, “samba-carta”, também com arranjo do compositor, que narra a ida dele a um pagode em Madureira, de carona com amigos num velho Passat. Aliás, abre parêntese: alguns dos amigos citados na letra formaram com Oswaldo, quando ele tinha 20 anos, o grupo
O Cara do Tempo – Eduardo Gallotti, o parceiro Júlio, Alessandro Valente e Luís Filipe, fecha parêntese. A letra comprida e bem elaborada, quase sem rimas, lembra a de um rap. No violão e no pandeiro, de novo, está Luís Filipe de Lima. No cavaquinho, Alessandro. Na guitarra, Virgílio Gomes. No teclado, Paula Faour. No sax soprano, Daniela Spielmann. Na flauta, Roberto Meier. Nas percussões, Trambique. Fernando Pereira está na bateria. Rodrigo Sebastian, no baixo. No coro, com Oswaldo, está Pedro Luís.
Por fim, na décima quarta faixa, vem o vistoso samba “Toda cidade”, mais uma parceria dele com Júlio Moura. O arranjo de sopros é de Humberto Araújo, que toca saxes soprano e tenor. O arranjo de base é de Luís Filipe, que faz os violões de seis e sete cordas. Wanderson Martins está no cavaquinho. Beto Cazes e Oscar Bolão, nas percussões. Nilton Rodrigues, no trompete. Roberto Marques, no trombone.
Tudo isso vai poder ser conferido ao vivo, no dia 15 de abril, no Solar de Botafogo, onde Oswaldo lança o CD. Como diz o título da décima terceira faixa, o maior barato.
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Gravadora: Cedro Rosa
Entrevistas e maiores informações: (playeditora@gmail.com) Telefone fixo (021) 2259 4741 / WhatsApp (021) 99480 4687
Contatos: Antonio Galante ou Georgia Chaves
Página Facebook
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Ouça Menina Black bloc, de Oswaldo Gusmao
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